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5 Encontro de Pitbull em Sorocaba

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sábado, 29 de maio de 2010

Sociabilidade e Obediência

O AMERICAN PIT BULL TERRIER
A História desta raça controversa é ainda e continuará provavelmente a ser uma carta fechada devido à grande dificuldade que existe em recolher e compilar a informação mais antiga que é quase inexistente. Mesmo dentro de uma série de incertezas, cães muito semelhantes aos desta Raça, existem há diversos séculos.

Os primeiros Dogmens (indivíduos que criavam e apuravam a raça), eram um grupo muito restrito e fechado entre eles uma vez que eles tinham o perfeito conhecimento dos perigos que a raça correria a partir do momento em que fosse “aberta ao mundo”, infelizmente eles estavam certos e a dispersão do American Pit Bull Terrier, foi aquilo que de pior aconteceu à raça, muita gente por todo o mundo, começou a usar e a abusar destes animais para fins ilícitos. O maior erro destes cães foi sem dúvida a escolha que fez para ser o seu melhor amigo – o Homem.



Uma vez que estamos a falar de história, é de toda a importância referir a herança e a carga genética destes animais e nunca esquecer que eles foram apurados com diversos objectivos, não só para lutas como é lugar comum dizer-se. O American Pit Bull Terrier, desempenhou funções de extrema importância como cão de utilidade e de trabalho, trabalharam nas minas, colaborando com o Homem a carregar minério nos estreitos túneis onde não cabiam outros animais de carga. Eram igualmente muito usados em pequenas explorações agrícola cujos donos não tinham posses para adquirir uma junta de bois, existiam arados feitos de medida para serem puxados por eles, existiu até quem os utilizasse para fazer prospecção de água, recorrendo a equipamentos próprios para o efeito e devidamente adaptados. Foi também e continua a ser utilizado pelas autoridades e forças militares (principalmente no Continente Americano), como cão de ordem pública, detecção de estupefacientes, explosivos e cão de busca e salvamento. O 1º cão a ser condecorado por serviços prestados ao exército Americano no decorrer da 1ª Guerra Mundial, foi um American Pit Bull Terrier, de seu nome é Stubby, tendo posteriormente alcançado o posto de Sargento – Sergeant Stubby (http://en.wikipedia.org/wiki/Sergeant_Stubby). O campo da busca e salvamento, também uma área onde estes cães dão cartas, foram os 1ºs a entrar no World Trade Center, adaptam-se extraordinariamente bem a esta função pelo facto de terem um bom faro e por terem uma resistência física e disponibilidade forma do comum.Para além disto, existiu ainda quem os tivesse apurado para a caça, para guarda e principalmente, para um “simples” animal de companhia. Existiram com toda a certeza outras funções dadas a estes cães mas que não se encontram documentadas ou nunca ouvimos falar sobre elas. No início do século XX, era o “pet” preferido da maioria das famílias Americanas. Todas estas funções requerem que possam ser facilmente manuseado pelo ser humano (crianças e adultos), como tal, é perfeitamente errada a noção que existe de que o Pit Bull é um cão naturalmente agressivo para com as pessoas, trata-se sem sombra de dúvida de um cão facilmente adaptável a muitas funções, sendo na nossa opinião desaconselhado o treino para desportos de Ringue (Mondioring, RCI, Campagne, Ringue Francês ou Ringue Belga) ou qualquer tipo de treino que vise despoletar no animal agressão contra o ser humano uma vez que estamos a contrariar tudo aquilo que existe na sua cabeça. Muitos dos acidentes que existe com estes cães, são fruto de condicionamentos errados, dados por desconhecedores ou por ignorância.



Nos dias que correm, desponta por todo o mundo uma nova função para estes cães, um desporto a que chamamos Gameness ou Game Dog. Esta actividade começou a ser desenvolvida em meados da década de 90 nos bairros problemáticos das grandes cidades do Brasil, com vista a desviar os donos de American Pit Bull Terrier’s de actividade ilícitas. A modalidade tem como objectivo máximo aumentar a cumplicidade entre o dono e o cão no decorrer dos treinos e das provas, devendo ser feita em locais próprios para o efeito e garantindo sempre todas as condições de segurança por forma a minimizar todos os risco de lesão ou dano físico ao cão. Em http://www.pitbulloeste.com/Desporto.htm , podem ser consultadas fotos e vídeos sobre este desporto. Este é sem dúvida um dos melhores meios que existem para garantir grandes momentos de diversão para o animal e para o dono.

Está provado cientificamente que apenas entre 18% a 20% do carácter do cão é fornecido pelos genes enquanto que tudo o resto é condicionado pela forma como o animal é criado e educado, assim sendo, podemos afirmar que, não só nesta raça mas em todas as outras que conseguimos moldar e adaptar o cão da forma como queremos, tendo sempre em conta as características do cão que temos em mãos, não existindo fórmulas mágicas ou estanques para o fazer.

No caso especifico do American Pit Bull Terrier, uma das partes mais complexas de trabalhar é, sem dúvida o difícil relacionamento com outros animais, ainda que cada vez mais comecem a surgir hoje em dia Pit Bull’s que consigam ter uma relação amistosa com outros cães, gatos e outros animais. Isto é fruto de um bom trabalhos de adestramento e educação. Tal como o contrário, é o resultado de um mão condicionamento de e de uma má educação. Há mais de uma centena de anos, alguém disse algo do género “O Criador fornece o cachorro para o dono possa fazer o cão”.

Existem uma série de mitos e lugares comuns a maioria deles perfeitamente errados e disparatados, sendo um dos maiores o facto do Pit Bull como o conhecemos hoje em dia, ter sido um cão “feito em laboratório”, efectivamente foram usadas diversas raças até chegar ao que conhecemos hoje em dia. No entanto, não é necessário um grande raciocínio para saber que na altura em que os primeiros exemplares a serem registados como American Pit Bull Terrier ainda não se tinha a mínima ideia do que viria a ser a manipulação genética.

Devido à grande diversidade de teorias, umas mais complexas que outra, como mais ou menos sentido, torna-se muito complexo estar a alvitrar sobre a que estará mais certo. O que interessa efectivamente reter é que a raça não é de forma alguma aquilo que a Sociedade em geral quer fazer dela e que o que é efectivamente importante é a forma correcta como somos ou não capazes de educar e condicionar o nosso cão.

Existem já diversas provas dadas da capacidade de relacionamento destes animais com o ser humano, desde a terapia com crianças deficientes, a provas desporto, cães de busca e salvamento etc.



Fonte: Max & Sonia - http://www.freewebs.com/max-sonia

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